segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sapiranga 56 Anos de muita História

Colaboração Textos: Jocemar Macedo Diretor Biblioteca Municipal - Fotos Jornalista Edgar Pont



Cruz de Jacobina - Neste local, Jacobina e alguns do seu grupo se abrigaram para fugir do confronto com seus perseguidores. A cruz foi colocada no início do século XX, depois da visita de um dos remanescentes do confronto. Acredita-se que neste local Jacobina tenha sido assassinada.



Estátua do Cel. Genuíno Sampaio - Estátua erguida por colonos próximo à residência de Jacobina. Em 1874, nesse local, travaram-se duas batalhas entre os soldados do Coronel Genuíno Sampaio e o grupo de Jacobina.


Caminhos de Jacobina - O roteiro Caminhos de Jacobina foi criado com a intenção de ajudar as pessoas a conhecer mais sobre o episódio dos Muckers. Episódio esse que inspirou o autor Luiz Carlos Barreto no filme A Paixão de Jacobina.

Biblioteca Municipal

Após sua emancipação, Sapiranga, como todo município recém-formado, sentiu a necessidade de ter espaços onde a população pudesse encontrar amigos, buscar conhecimentos e, principalmente, fomentar a cultura local. Assim sendo, em 1959 o professor Muniz Pacheco lidera um movimento para a criação de uma biblioteca pública na cidade, em 16 de junho 1961 o Prefeito em exercício, senhor Helmuth Alfredo Graebin, através da Lei Municipal n°397, cria a Biblioteca Pública de Sapiranga. Em 1988, o Prefeito Valdomiro dos Santos, brinda a Biblioteca com uma casa nova, onde permanece até hoje junto a Câmara de Vereadores.

Vôo livre

O voo livre iniciou sua história no município de Sapiranga no ano de 1974. No início, o esporte era considerado de alto risco, devido ao grande número de acidentes, vários fatais. Com o passar do tempo, a segurança dos equipamentos foi sendo aprimorada e hoje dificilmente os pilotos correm riscos de vida. Basta o voador ter consciência da necessidade de uma boa preparação física, psíquica e um bom equipamento de vôo. Além disso, é importante um bom clima para o vôo ser tranquilo.

Cidade das Rosas


As rosas sempre foram cultivadas no município, da emancipação até os dias de hoje. Essa denominação possui duas explicações. Uma delas originou-se de uma visita que o Diretor do Serviço Estadual de Turismo do Estado do Rio Grande do Sul, Osvaldo Goidanich. Ele surpreendido com a quantidade de roseiras que eram cultivadas, sugeriu que fosse chamada de Cidade das Rosas.
Outra explicação surgiu da ideia do professor e jornalista Muniz Pacheco, através de um artigo no jornal “O Ferrabraz”, no dia 24 de novembro de 1960, onde ele destaca as rosas como um aspecto embelezador dos canteiros da cidade, assim denominando-a de Cidade das Rosas. Com a oficialização da Festa das Rosas, em novembro de 1964, o título “Cidade das Rosas” foi reforçado pelos sapiranguenses e pelos turistas.

Centro Municipal de Cultura
Localizado na esquina da Rua Tiradentes com Antão de Farias, o prédio do Centro Municipal de Cultura é uma obra imponente que abriga em seu interior a Secretaria Municipal de Cultura e Desporto, ali, são discutidos todos os assuntos ligados as veias culturais e esportivas da cidade. Inaugurado no ano de 1991 na gestão do Prefeito Valdomiro dos Santos, o Centro de Cultura foi considerado uma obra faraônica, mas também, muito importante para o povo sapiranguense, pois, passou a ser sede do Grupo de Bale Origens, a contar com cinema, teatro, palestras, apresentações artísticas e culturais de âmbito municipal, estadual e nacional, agora, na gestão do Prefeito Nelson Spolaor, ganhou uma nova denominação, passou a chamar-se Centro Municipal de Cultura Lúcio Fleck, uma homenagem ao grande professor e escritor Lúcio que adotou Sapiranga como sua terra. Hoje, o Centro Cultural conta também com uma ampla grade de projetos de fomento a cultura e de formação de plateia, levando cultura e diversão a todos os sapiranguenses.

A Festa das Rosas

A partir de 1966, a Festa das Rosas se realizou nos anos pares e permaneceu até o ano de 1986, quando ocorreu uma pausa de 11 anos. Em 1997, ela foi retomada, se realizando anualmente até os dias de hoje, no Parque Municipal do Imigrante. Sempre é feita a escolha de uma Rainha e duas princesas, símbolos da beleza da cidade e receptoras dos visitantes que prestigiam a festa. Paralelamente, em evento de porte semelhante, as indústrias de calçados (eixo econômico da cidade) elegem a Rainha dos Operários, representante da beleza da classe trabalhadora. Além disso, shows de bandas e talentos locais são valorizados no evento. A rosa é a atração principal e é encontrada em todos os lugares da festa para tornar especial o principal evento do município. Com a volta da Festa das Rosas, o cultivo de roseiras e a tradição dos jardins floridos refletiu mais fortemente na comunidade. Da mesma maneira, a administração municipal preservou e ainda preserva essa característica de Sapiranga, mantendo sempre o colorido nos canteiros que embelezam e diferenciam a Cidade das Rosas.

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